O abandono dos povos indígenas no Brasil é um crime. Exigimos que os responsáveis pelas mortes, pelas doenças e pela desnutrição entre os yanomamis sejam severamente punidos, inclusive o ex-presidente da República e seus ministros igualmente desumanos e genocidas.
Bolsonaro e seu trágico governo não deu a mínima para as dezenas de denúncias sobre a trágica situação nas aldeias yanomamis, cercadas por garimpeiros, contaminação por mercúrio, doenças e inanição.
Confirmou, na prática, o que sempre disse sobre as nações indígenas. Vale lembrar as frases do genocida e omisso ex-presidente. Entre elas:
“Competente, sim, foi a cavalaria norte-americana, que dizimou seus índios no passado e, hoje em dia, não tem esse problema em seu país.”
“Muitas reservas têm o aspecto estratégico. Alguém programou isso. O índio não faz lobby, não fala a nossa língua e consegue hoje em dia ter 14% do território nacional. Uma das intenções é nos inviabilizar”.
O Brasil, agora em fase de reconstrução econômica, social, cultural e política, não pode continuar sendo cenário de crises humanitárias como essa entre os povos indígenas. Eles têm direito de viver livres, saudáveis, seguros e felizes.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
