Planejado por 48 pessoas de diversos setores e partes do mundo, o Encontrão “Empodera e Mobiliza: a visibilidade das pessoas com deficiência no mercado de trabalho” se destacou pelo protagonismo e por ter conseguido realizar àquilo que se propôs desde o início: um espaço de representatividade e de autonomia, ao unir num mesmo evento diversas pessoas que mostraram suas potencialidades e esforços para a construção de um mundo mais justo e inclusivo para todos.
O Encontrão aconteceu nesta quinta-feira, 24, pela plataforma Zoom, com transmissão ao vivo pelo Facebook do Espaço da Cidadania e do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, que também reuniu um grupo de pessoas para prestigiar o evento. O resultado deste Encontrão será o grande tema de destaque do próximo encontro do Espaço da Cidadania e seus parceiros pela inclusão que acontecerá em novembro.
Conscientes de que as barreiras sociais e as atitudes podem segregar mais que as limitações físicas, o Espaço da Cidadania e seus parceiros nesta ação ressaltaram durante o evento a importância do cumprimento da legislação para que todas pessoas tenham direito ao trabalho. Também enfatizaram a importância da autonomia para que a inclusão seja promovida e mostraram preocupação com o mercado de trabalho no pós-pandemia.
Tudo isso em um pouco mais de duas horas, divididas em quatro eixos: mobilização frente às ameaças à Lei de Cotas; Impacto da pandemia do covid-19 e a empregabilidade das pessoas com deficiência; protagonismo das pessoas com deficiência; experiências internacionais (panorama mundial – Pesquisa da OIT e a movimentação no Uruguai). Eixos que contaram a participação de grandes atores na luta pela inclusão.
No terceiro bloco, que tratou do protagonismo das pessoas com deficiência, Arthur falou o quanto gosta de trabalhar e se sente feliz por isso. Henry Xavier compartilhou sua experiência no jornalismo e engajamento na luta pela inclusão das pessoas com deficiência. João Roberto enfatizou a sua luta contra o racismo. Maria do Amparo contou sobre como ingressou na faculdade de direito e se tornou protagonista da própria vida. Rita defendeu o cumprimento da legislação pela inclusão as pessoas autistas. Luis Lavega falou sobre seu trabalho de interprete para pessoas que têm deficiência auditiva. Cada um deles tem algum tipo de deficiência e algo em comum: o direito de trabalhar.