Michele Loureiro
Com Agências
A GM (General Motors) dos Estados Unidos vai cortar 4.000 vagas administrativas até 1º de outubro, como parte de acelerado plano para reduzir a força de trabalho. A montadora, que pediu concordata no início do mês, planeja eliminar mais de 6.000 empregos até o fim do ano.
Os cortes serão feitos por meio de uma combinação de demissões e aposentadoria incentivada, segundo o porta-voz da GM, Tom Wilkinson. Os empregados da montadora receberam cartas para notificá-los sobre as opções que têm para deixar a empresa.
A GM vem reduzindo seu tamanho há anos, mas o ritmo do fechamento de fábricas e do corte de vagas se acelerou dramaticamente no início do ano, depois que o governo dos EUA rejeitou o plano de reestruturação da companhia.
Em fevereiro, a montadora afirmou que iria cortar 10 mil de seus 73 mil empregos assalariados em todo o mundo, em áreas que incluem marketing, engenharia e design. A GM também está reduzindo o quadro de executivos em 34%. Quando a reestruturação tiver terminado, a GM terá 23,5 mil trabalhadores nos EUA, metade do que tinha em 2000.