Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Produtores de Cal e Calcário lançam projeto para diminuir impactos ambientais do setor

Expectativa é de que empresas participem do programa e invistam na preservação ambiental de seus parques produtivos

 

A Associação dos Produtores de Derivados do Calcário (APDC) lança nesta terça-feira (16) o projeto Selo Verde, no auditório da Secretaria do Meio Ambiente do Paraná (SEMA). Diante de autoridades ambientais, o setor de cal e calcário vai se comprometer a diminuir os impactos ambientais causados pelas indústrias. A expectativa é de que as empresas associadas à APDC participem ativamente do programa e invistam na preservação ambiental de seus parques produtivos. A APDC espera que em um ano as empresas com o Selo Verde estejam completamente adaptadas às normas ambientais.

 

Para ter o direito de uso do Selo, a empresa terá que passar por uma análise feita por engenheiro ambiental. Ele fará o levantamento do enquadramento da empresa à legislação atual. Os resultados do levantamento serão tabulados e terão um valor em pontos, que somados serão atribuídos a cada empresa participante. A APDC, junto com a Martinelli Auditores Independentes, acompanhará o processo de evolução desses pontos. A auditoria vai certificar em cada período, a ser definido, se a indústria esta evoluindo na pontuação. Se a empresa manter ou conquistar mais pontos continua com o Selo, caso contrário perde o direito de uso do selo.

 

Outro passo dado pela Associação, para preservar o meio ambiente, é a parceria com uma empresa especializada em reaproveitamento de óleo lubrificante, a LWA Indústria e Comércio de Lubrificante. A ação tem o intuito de preservar o meio ambiente e encontrar um destino ambientalmente viável para os resíduos de óleo do setor de cal e calcário. A expectativa é de que mensalmente mais de 10 mil litros de resíduos sejam reutilizados. Os produtores associados à APDC que aderirem ao programa vão receber R$ 0,20 por cada litro do resíduo e terão embalagens próprias para armazenar o óleo e evitar que o material entre em contato com a natureza. A empresa LWA irá refinar esses resíduos, tirar toda a sujeira, e comercializá-lo.

 

De acordo com o secretário executivo da APDC, Fábio Pini, a alternativa vai diminuir o impacto ambiental causado por resíduos de óleo. “Esses materiais se são descartados como lixo comum poluem rios e solos. Com o reaproveitamento do óleo nos responsabilizamos pelo seu destino. Sabemos para onde vai e o que será feito dele”, explica Pini.  Ele também conta que para escolher a empresa LWA foi feita uma pesquisa levando em consideração sua responsabilidade ambiental e certificação ISO 9001.

 

Fontes:
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