A categoria metalúrgica aprovou em assembleia nesta sexta, 8 de novembro de 2019, as propostas patronais dos grupos Sindipeças, Sindiforja e Sinpa, Fundição, Simefre e Sinafer, Sicetel e Siescomet, Sindimaq e Sinaees como parâmetro mínimo da campanha salarial: 3% de reajuste salarial (aumento real incluso), 6% de abono salarial, pisos corrigidos pelo mesmo reajuste do salário e manutenção das conquistas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho, que são superiores à legislação.
Vale destacar a manutenção de importantes cláusulas sociais, como a que proíbe o trabalho insalubre para gestantes e lactantes e a que obriga as homologações serem feitas no Sindicato.
A assembleia foi coordenada por Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Força Sindical e CNTM, e pelo secretário-geral Jorge Carlos de Morais, o Arakém, com presença de João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, e apoio dos diretores e diretoras e suas equipes.
A campanha é unificada entre os 53 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos, representando cerca de 800 mil trabalhadores, com data-base em novembro, em todo o Estado de SP.
“Vamos continuar a mobilização para estender esta significativa conquista para toda a categoria”, disse Miguel Torres, que também falou sobre o atual cenário político, econômico e social do País e a importância das lutas de resistência em defesa do movimento sindical histórico e atuante, dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários da classe trabalhadora, da soberania nacional e da geração de emprego com trabalho decente para todos.
No final, todos saudaram a libertação do ex-presidente Lula, com o famoso “Lula Livre”, e os resultados da campanha, com os fortes gritos de “Trabalhador unido, jamais será vencido” e “A Luta faz a Lei”.
Redação: Val Gomes
Fotos: Jaélcio Santana
Vídeo: Alex Líder
Miguel Torres: “mais uma importante conquista, principalmente por estarmos numa crise, com a desigualdade social aumentando e o futuro do País colocado em risco”
Arakém: “Hoje, com a liberdade do ex-presidente Lula, foi um dia muito especial para a população mais pobre do País. A história irá provar a sua inocência”.
Juruna: “Esta assembleia foi uma aula de cidadania, de valorização da experiência e das conquistas históricas da categoria metalúrgica para todas as demais categorias”