Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Metalúrgicos de Angra e região continuam em greve

Aprovado em assembleia geral, realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Angra, Paraty, Mangaratiba e Rio Claro, ficou decidido paralisação da categoria por tempo indeterminado.
 

No acordo coletivo, a categoria pede um aumento de 10% referente a 6% de perdas inflacionárias (Inpc) e 4% de aumento real, mais o aumento do tíquete-alimentação de R$ 148,00 para R$ 180, 00, participação nos lucros da empresa e a aprovação do Plano de Cargos e Salários.

No entanto, a empresa ofereceu reposição de 6%, e no tíquete-alimentação um reajuste que eleva o valor para R$ 156,00. Outra reivindicação levantada pela categoria se refere à contratação de trabalhadores de outros estados como Rio Grande do Sul e Pernambuco.

 

Depois de quatro rodadas de negociação não conseguimos fechar um acordo consensual. A categoria é soberana e optou pela greve, no entanto o Sindicato vai reunir com a empresa esta semana para tentar negociar uma proposta mais decente e que possa contemplar o metalúrgico de forma satisfatória – disse Paulo Ignácio Furtuozo – Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.



Paulo Furtuozo, presidente do Sindicato 

A empresa deu entrada  em 13.05.2009, no TRT, pedindo a Ilegalidade e abusividade da Greve. Em audiência de conciliação, que aconteceu no dia  18 de maio, com a participação do Sindicato e da Federação, representada pelo companheiro Dal Prá, conseguimos que o Tribunal não julgasse o pedido da empresa e nos deu um prazo de cinco dias úteis, para fazermos ajuntada de documentos, contrariando a posição da empresa.

“Estamos intermediando as negociações com a empresa e aguardando uma resposta positiva com relação às reivindicações dos trabalhadores para, depois, encerrarmos este justo movimento grevista”, afirmou Dal Prá.


Dal Prá, presidente da Federação dos Metalúrgicos do RJ e secretário-geral da CNTM

No entanto, continuamos abertos ao diálogo, para superarmos o impasse e a intransigência dos patrões, já que até a proposta do Tribunal de 8,5% foi rejeitada pela empresa.