A Força Sindical nasceu, em 1991, plural na questão partidária. A Central caracteriza-se pela convivência harmoniosa, respeitando, sempre, a pluralidade. E isto nos faz forte! Reafirmamos às entidades filiadas que os dirigentes têm o livre direito de escolher e lutar por qualquer partido ou corrente de opinião em que acredita.
Neste período conturbado, política, econômica e socialmente, que o País vivencia, mais importância ganha o voto reflexivo e consciente como instrumento de transformação social e econômica. E de fortalecimento da democracia. Esta é a hora de os trabalhadores e as trabalhadoras ocuparem o seu legítimo lugar no debate e influir, de forma definitiva, no curso político, eleitoral e social do Brasil para os próximos anos.
O voto é o nosso direito de escolher, nós próprios, aqueles que queremos como nossos representantes. É de suma importância termos, no Executivo e no Legislativo, como nossos representantes, pessoas comprometidas com os interesses dos trabalhadores.
Por isto ressaltamos a importância do nosso empenho total na luta para eleger candidatos que, efetivamente, vão lutar em defesa das demandas e dos anseios da classe trabalhadora.Reafirmamos a importância da unidade das Centrais Sindicais, principalmente no que se refere aos 22 pontos do documento por nós elaborado (Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora), que traz reflexões sobre o País que almejamos, com empregos e renda para todos.
Entre eles estão: a criação de políticas para enfrentar o desemprego; o fortalecimento da estrutura sindical com o financiamento solidário democraticamente definido em assembleia; o reforço das políticas de amparo aos desempregados; a retomada de obras de infraestrutura; a garantia dos direitos trabalhistas; a regulação do direito de negociação coletiva dos servidores; a renovação da política de valorização do salário mínimo; a definição da jornada semanal de trabalho em 40 horas; a revogação dos aspectos negativos apontados pelos trabalhadores na Reforma Trabalhista; a promoção da reforma tributária; a universalização do acesso à educação; o fortalecimento do sistema público de saúde; o fortalecimento do papel estratégico das empresas públicas; o fortalecimento e a ampliação das políticas de combate à pobreza e à miséria.
Conclamamos a todos os dirigentes que busquem, nestas eleições 2018, dialogar e apresentar aos candidatos de todas as esferas públicas as propostas e os anseios da classe trabalhadora.
Miguel Torres
presidente interino da Força Sindical
presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes
João Carlos Gonçalves – Juruna
secretário-geral da Força Sindical