Os Sindicatos no Brasil têm sofrido ataques constantes dos patrões e da mídia em geral. Com a famigerada Reforma Trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, iniciou-se uma nova era nas relações entre capital e trabalho e, claro, em nome da competitividade e de maiores lucros, a precarização do trabalho tem sido uma tentativa constante por parte das empresas.
Tentar sufocar os sindicatos através da falta de financiamento, tem sido uma estratégia covarde e permanente. Sem suas entidades de representação, os trabalhadores estarão totalmente à mercê de seus patrões e, sabemos bem que, individualmente, ninguém terá força suficiente para enfrentar os desmandos patronais.
Neste momento (e sempre), ao trabalhador só resta a opção de unir-se ao seu sindicato. Sabemos que a pressão contra isso é forte dentro dos locais de trabalho, mas não existe outra alternativa para revertermos esse jogo senão a de nos mantermos coesos, alertando os trabalhadores para os males da Reforma Trabalhista e a necessidade de que os mesmos têm em não cederem e permanecerem juntos fortalecendo a luta por seus direitos através do Sindicato.
Nas ruas, nas portas de fábricas e dentro dos locais de trabalho, é preciso e urgente que estejamos travando esse debate. Sem os trabalhadores não existem os sindicatos e vice-versa. Mas a questão fundamental é a perda de direitos conquistados à duras penas durante décadas de lutas serem jogados fora. Contra isso, apenas uma ação permanente e cotidiana dos sindicatos junto a seus representados poderá garantir força e resultados positivos aos que, às duras penas, constroem a riqueza desse país!
Eliseu Silva Costa
Presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo