DA SUCURSAL DO RIO
As siderúrgicas brasileiras melhoraram o desempenho em março, mas de forma insuficiente para recuperar os efeitos da crise. A produção do aço usado pela construção e pela indústria subiu 16% ante fevereiro, segundo o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia). No primeiro trimestre, a produção é 40% menor ante igual período de 2008. O desempenho das siderúrgicas brasileiras está abaixo da média mundial.
A atividade siderúrgica é um termômetro da economia, pois o aço, além de ser consumido pela indústria da construção, é insumo usado na fabricação de máquinas, de automóveis e de eletrônicos, por exemplo.
Em volume, a produção de laminados no primeiro trimestre atingiu 3,4 milhões de toneladas, ante 6,4 milhões de toneladas no mesmo período de 2008.
Diante da crise, as siderúrgicas cortaram 12,5% das vagas até fevereiro. Em fevereiro, 15 mil pessoas, de um total de 120 mil que trabalhavam no segmento em igual mês de 2008, perderam o emprego, diz o IBS.
A siderurgia brasileira está usando apenas 50% da capacidade instalada. Há um ano, as usinas operavam a mais de 80% de sua capacidade.
As exportações de aço brasileiras seguiram o tombo da produção, ao cair 40%.