Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Um Congresso Histórico

O Congresso da CNTM, realizado em Praia Grande, diferente dos anteriores, foi nesta modalidade o primeiro a ter abrangência maior tanto nacional quanto internacional. Destaco neste evento as discussões e a presença de diversas posições políticas, a numerosa presença de delegados e delegadas de todo o País, os convidados internacionais, os grupos de trabalho (organizados paralelamente), e o comparecimento de autoridades, representantes do setor empresarial e líderes sindicais dos metalúrgicos e de tantas outras categorias.

Uma importante resolução aprovada no Congresso foi o combate à terceirização. Vamos lutar para que as empresas terceirizadas cumpram as Convenções Coletivas de Trabalho da categoria. Todos os trabalhadores têm direito aos mesmos benefícios, conquistas sociais, salários e segurança e saúde no ambiente de trabalho. Não podemos deixar que a terceirização continue criando um trabalhador de segunda categoria, ganhando menos, com poucos benefícios, sem proteção nem representatividade.
O trabalhador terceirizado que, por exemplo, sofre acidente de trabalho ou adquire doença profissional costuma ser dispensado ou tem apenas a estabilidade garantida por lei de até um ano após a alta médica. Com a Convenção Coletiva ele tem garantia de emprego até a aposentadoria.

A reforma Sindical é um instrumento importante para regulamentar a terceirização, pois os trabalhadores passariam, a partir das mudanças sindicais, a se organizar por ramo de atividade. Desta maneira, todos os que trabalham em uma empresa metalúrgica seriam automaticamente trabalhadores metalúrgicos. Uma parcela do empresariado é contra esta reforma, pois quer primeiro a reforma Trabalhista para retirar direitos dos trabalhadores.
Neste ano de eleições, continuaremos mobilizados para cobrar dos governantes e parlamentares eleitos mudanças econômicas, políticas e sociais para melhorar o País, incluindo as reformas Sindical e Trabalhista (com a manutenção dos direitos dos trabalhadores). Vamos exigir ainda que o próximo presidente da República coloque em prática a pauta que aprovamos no Congresso da CNTM.