Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Contra crise, trabalhadores marcham sobre Brasília por emprego e renda

Sob uma fina chuva, mais de 35 mil manifestantes marcharam sobre Brasília contra a crise financeira, pela manutenção dos empregos dos trabalhadores e a renda das famílias. A 5ª Marcha da Classe Trabalhadora “Pelo Desenvolvimento e Valorização do Trabalho” sob a coordenação das centrais sindicais apresentou à sociedade propostas de combate à crise financeira internacional, que começa a contaminar a economia nacional.

Depois de caminhar do Estádio Mané Garrincha até a Esplanada dos Ministérios, que perfaz cerca de 9Km, o evento culminou com o ato político, no final da manhã em frente ao Congresso Nacional, cuja agenda das lideranças continuou pelo resto da tarde e toma também o dia de amanhã (4), com reuniões com ministros.

A marcha foi um evento multicolorido e vibrante, em que as entidades sindicais – centrais, confederações, federações e sindicatos – vieram a Brasília trazer propostas ao Governo com objetivos muito claros.

O eixo da agenda do mvomento tem como principal reivindicação a manutenção do emprego como alternativa para enfrentar a crise financeira internacional. Para os dirigentes das centrais e parlamentares, a principal arma para combater os efeitos da crise econômica é a preservação do emprego, que vai garantir o consumo e o desenvolvimento do País.

Agenda dos trabalhadores

Com muitos cartazes e faixas, os dirigentes sindicais defenderam a redução da jornada de trabalho, que sofreu um revés na votação prevista para esta quarta-feira (3), na Comissão de Trabalho da Câmara; e a ratificação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aprovada na votação desta quarta na mesma comissão. A Convenção 151 trata das relações de trabalho no serviço público.

Ao chegar ao gramado do Congresso Nacional, depois da marcha que durou cerca de oito horas, cuja concentração começou às 5 horas da manhã, os presidentes das centrais sindicais – CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central, CUT e UGT – falaram aos manifestantes e reforçaram as reivindicações dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e a ratificação das convenções 151 e 158 da OIT.