As Centrais Sindicais realizaram nesta quarta-feira, 16 de agosto, atos por todo o Brasil em defesa dos empregos e dos direitos da classe trabalhadora, contra as propostas patronais anti-populares no Congresso Nacional.
O Dia Nacional de Luta pelos Direitos e pelo Emprego foi organizado pelas centrais Força Sindical, CUT, CTB, CSP-Conlutas, CGTB, Intersindical, UGT e Nova Central e, em cada Estado, foi realizado em frente às federações patronais da indústria e do comércio.
Em São Paulo, a manifestação foi realizada em frente à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) na Avenida Paulista, e reuniu mais de seis mil dirigentes e trabalhadores, que deram uma grande vaia aos dirigentes da entidade em repúdio pelo fato de, juntos com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), estarem fazendo uma verdadeira cruzada pela precarização dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Miguel Torres, presidente do Sindicato e CNTM, valorizou a unidade das centrais nas ações em defesa dos direitos, da retomada do emprego e do crescimento. “O ataque aos direitos passa pela Previdência Social, pela reforma da CLT e das condições de segurança. O dia de hoje é um “esquenta” para enfrentar esta situação difícil e a falta de coragem do governo para enfrentar os poderosos e nos prepararmos para uma greve geral”, disse Miguel Torres.
Em tempos de olimpíadas, segundo Miguel, o empresariado brasileiro está ganhando as medalhas de ouro de aumento do desemprego, da recessão e dos juros altos. “Os trabalhadores querem as medalhas da retomada do crescimento, com desenvolvimento e emprego”, finalizou.