O ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira visitou a sede da Força Sindical, em São Paulo, nesta sexta, 20 de maio, e participou da reunião da executiva nacional da central. Ele foi recebido por Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM e vice-presidente da Força, pelo deputado federal Paulinho (presidente da central) e demais dirigentes.
Miguel Torres disse que o Ministério do Trabalho, embora sendo o mais importante para a classe trabalhadora, perdeu poder e influência e está totalmente desestruturado, sem concursos para a contratação de novos auditores fiscais, sem material para as secretarias regionais e sem fiscalização, autuações e mesas redondas para soluções de conflitos trabalhistas. “É uma situação grave! Neste momento econômico difícil, o Ministério do Trabalho deveria estar em plena atividade para apoiar a nossa pauta trabalhista em defesa dos trabalhadores”, diz Miguel Torres.
Ele também deu como exemplo o abandono da Fundacentro, um órgão fundamental para estudos e ações importantes para, nas relações de trabalho, alavancar a área de saúde e segurança do trabalhador e melhorar os ambientes de trabalho.
Miguel Torres terminou sua participação desejando sorte ao novo Ministro, mas ao mesmo tempo deixando claro que o movimento sindical unificado não aceitará medidas impositivas que tirem direitos trabalhistas, sociais e previdenciários. “Não aceitamos idade mínima nem a flexibilização da CLT. Aliás, a terceirização é um tema não consensual no movimento sindical”.
Na foto abaixo, Miguel Torres e ministro no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.