Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Diretores e presidente da CNTM, Miguel Torres, protestam no Rio contra práticas antissindicais da Nissan

Fotos: Alex Líder

A multinacional japonesa Nissan fere o código de ética dos patrocinadores da Rio 2016 ao não respeitar direitos de seus trabalhadores. Em uma de suas fábricas nos Estados Unidos, os trabalhadores não podem se sindicalizar nem possuem acordo coletivo de trabalho.

A empresa, portanto, deixa de cumprir o Código Básico da Iniciativa Ética Comercial, que é parte do Guia da Cadeia de Suprimentos Sustentável dos Jogos Olímpicos. Os trabalhadores e dirigentes sindicais exigem que a montadora global cumpra seus compromissos ou se retire como patrocinadora dos Jogos.

“A Nissan afronta o mundo e o Brasil. Unidos podemos pressionar a multinacional a respeitar os trabalhadores do Mississippi, EUA. A classe dos trabalhadores é universal”, diz Miguel Torres, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e vice-presidente da Força Sindical.

O segundo momento da mobilização foi a reunião dos dirigentes com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos para denunciar estas atrocidades da Nissan.

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