O momento exige diálogo, compromisso com o País, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social.
Chamado ao diálogo pela democracia, por crescimento
econômico, inclusão social e desenvolvimento nacional
O Brasil já deu mostras de que é um país capaz de promover equidade, bem-estar social e qualidade de vida para todos. Por isto, precisamos retomar rapidamente o investimento e a atividade produtiva para aumentar as oportunidades, o emprego, melhorar a distribuição da renda e as políticas sociais.
Tais desafios exigem, das forças vivas da sociedade brasileira, um claro posicionamento em defesa da democracia, do calendário eleitoral, do pleno funcionamento dos Poderes da República, da estabilidade institucional e dos fundamentos constitucionais como condição para a rápida e sustentada transição para o crescimento econômico.
Mais do que isto, é necessário desmontar o cenário político em que prevalecem os intentos desestabilizadores, que têm sido utilizados como o condão para a aplicação de uma política econômica recessiva e orientada ao retrocesso político-institucional.
Assim sendo, reafirmamos que qualquer projeto de desenvolvimento nacional deve ser cimentado pelo fortalecimento das instituições e da democracia, sem descuidar do combate à corrupção, e tem que guiar-se pela superação das graves desigualdades econômicas, sociais e regionais, promovendo:
• Combate à inflação;
• Juros baixos;
• Aumento do investimento público e privado em infraestrutura econômica e social;
• Defesa do emprego e do poder de compra dos trabalhadores;
• Política cambial que incentive a atividade produtiva, especialmente a industrial;
• Investimentos na qualidade da educação;
• Ciência, tecnologia e inovação para agregar valor à produção de bens e serviços;
• Fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas;
• Consolidação do mercado interno de consumo de massa;
• Fortalecimento e estímulo da participação competitiva do Brasil;
• Modernização das instituições, das leis e do Estado.
O momento exige diálogo, compromisso com o País, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social.
Por isto, os sindicatos abaixo assinados declaram-se dispostos, e conclamam os demais segmentos da sociedade civil organizada, a restabelecer as pontes para o necessário diálogo visando a construção de compromissos e acordos para fortalecer a democracia, o crescimento econômico e o desenvolvimento nacional.
São Paulo, 14 de agosto de 2015
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes – Miguel Eduardo Torres, presidente
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – Rafael Marques, presidente
Sindicato dos Comerciários de São Paulo – Ricardo Patah, presidente
Sindicato dos Empregados em Hotéis de São Paulo – Francisco Calazans Lacerda, presidente
Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo – Rene Vicente dos Santos, presidente
Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo – Antonio Neto, presidente
Sindicato dos Bancários de São Paulo – Juvandia Moreira Leite, presidenta
Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo – Antonio de Sousa Ramalho, presidente
Federação dos Empregados do Comércio do Estado de São Paulo – Luiz Carlos Motta, presidente
Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo – Osvaldo da Silva Bezerra, coordenador-geral
Sindicato dos Telefônicos de São Paulo – Almir Munhoz, presidente
Sindicato dos Empregados em Edifícios de São Paulo – Paulo Ferrari, presidente