Alexsander Wilson Gonçalves
Miguel Torres com outros dirigentes metalúrgicos de São Paulo na luta em Brasília contra as MPs 664 e 665
“Nós, sindicalistas, nos preparamos para mais uma semana de trabalho em Brasília, para tentar convencer deputados e senadores de que as Medidas Provisórias 664 e 665 retiram direitos dos trabalhadores e não devem ser aprovadas nas comissões especiais constituídas para debatê-las, no Congresso Nacional.”
A afirmação é do presidente da CNTM, Força Sindical e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, que esteve em Brasília no dia 24 de março para participar no Congresso das discussões sobre as medidas .
Contrapondo à ação do governo, que enviará a equipe econômica para fazer a interlocução com as comissões especiais, as centrais sindicais organizam ações para pressionar pela revogação ou alteração das medidas.
Miguel Torres afirmou, em entrevista a Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que continua defendendo a total revogação das medidas. Em Brasília, Miguel Torres e outros dirigentes metalúrgicos percorreram os gabinetes de deputados e senadores para tentar convencê-los de que as MPs devem ser revogadas.
Carlos Lacerda, diretor de relações parlamentares da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e de relações institucionais da Força Sindical, também participou da vigília sindical.
Lacerda foi à Audiência Pública na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, presidida pelo deputado Benjamin Maranhão (SD/PB), que discutiu as fraudes envolvendo o seguro-desemprego, que segundo o governo motivou a modificação de 6 meses para 18 meses a concessão do seguro-desemprego. “Não concordamos com esta equivocada visão do governo nem aceitamos que os trabalhadores paguem o ajuste fiscal”, diz Lacerda.
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