Na última semana, diretoria e assessorias do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região realizaram Seminário de Avaliação e Planejamento. O evento fez o balanço de 2014, definiu diretrizes, teve quatro palestras e aprovou documento do encontro.
Considero esse documento muito importante, pois expressa as preocupações dos metalúrgicos com o emprego, os direitos e o fortalecimento da indústria, além de fazer a defesa da democracia.
Reproduzo alguns trechos:
“O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região reafirma o compromisso com o regime democrático, convicto de que só a democracia possibilita a disputa legítima por direitos, avanços, conquistas e espaço político para a classe trabalhadora.”
“O Sindicato rechaça aventuras autoritárias. A experiência nos ensina que a quebra da ordem jurídica lesa principalmente os trabalhadores e suas entidades.”
Assim sendo, diretoria e assessorias consideram e propõem:
“Direitos e conquistas são intocáveis, por governos e patrões. São inaceitáveis medidas que prejudiquem os trabalhadores e tragam risco de recessão; o emprego é uma conquista individual e social, pois beneficia a pessoa e a coletividade, e cuja preservação deve integrar um amplo esforço nacional; o modelo de desenvolvimento deve combinar crescimento com emprego, renda e inclusão social. A valorização do salário mínimo deve prosseguir; no centro desse modelo deve estar a indústria, especialmente a indústria nacional, com políticas públicas específicas para as micro e pequenas empresas, que são grandes empregadoras e porta de entrada para o mercado de trabalho.”
Encaminhamentos – “O Sindicato conclama a categoria, o sindicalismo, o setor produtivo, a universidade e os poderes públicos para ações efetivas e uma forte mobilização em torno desses princípios e objetivos”.
“Da nossa parte, além de mobilizar a base, vamos levar nossos pleitos às Centrais Sindicais, Câmaras, Prefeituras, governo do Estado, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Indústria e Comércio, Sebrae, Ministério Público, governo federal e Congresso Nacional.
Iniciaremos ações efetivas, convidando os trabalhadores, o movimento sindical, o setor produtivo, suas entidades e as instâncias de governo para a busca de alternativas que fortaleçam os direitos, preservem os empregos e aqueçam a economia, especialmente o setor industrial.”
E conclui: “O Brasil pode e deve continuar crescendo e a classe trabalhadora não abre mão de seu protagonismo!”
Prática – O Sindicato dará máxima repercussão ao documento e cuidará de implementar o que foi deliberado.
José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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