Após se negar a negociar um valor que atendesse as expectativas dos trabalhadores, a direção da FBA (Fundição Brasileira de Alumínio) teve que ver os seus funcionários de braços cruzados para iniciar as tratativas sobre o assunto em pauta.
A paralisação que ocorreu no dia 24 de julho, foi coordenada pela diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Tatuí e Região e contou com o apoio da Força Sindical – Regional Sorocaba, a qual foi representada pelo seu coordenador Carlos A. dos Santos, o Carlão.
Conforme esclarecimentos da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Tatuí e Região, representante dos trabalhadores da FBA, até o momento da paralisação no dia 24 de julho, os representantes da empresa não tinham demonstrado a intenção de apresentar uma proposta de valores para o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deste ano, mesmo a entidade sindical já tendo por diversas vezes se reunido para tratar do assunto.
Com o descaso esclarecido junto aos trabalhadores, foi definido pela ampla maioria dos presentes que a partir daquele momento as máquinas só voltariam a produzirem se os trabalhadores tivessem uma proposta possível de ser aprovada em assembleia.
Vendo os trabalhadores de braços cruzados, imediatamente os gestores da empresa se dispuseram a negociar com os dirigentes sindicais, os quais tiveram como proposta um adiantamento de R$ 1.000,00 (mil reais) a ser pago até 30 de agosto e dar continuidade as negociações para definir o valor total da PLR a todos os funcionários referente ao exercício de 2014.