Os acidentes de trabalho comprometem o futuro profissional das vítimas e do país. Nas metalúrgicas da região de Osasco, 58% das vítimas têm entre 19 e 35 de idade, ou seja, estão no ápice de sua vida laboral. Essa é uma das constatações do estudo que o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região divulga na quinta-feira, 17, no 35º Ciclo de Debates.
O estudo analisou em detalhes 99 acidentes graves ocorridos entre março de 2010 e junho de 2014, os quais chegaram ao conhecimento do Sindicato. Destes, 14% tiveram como consequência a morte do trabalhador. A cada 100 dias um pai ou uma mãe de família perde sua vida enquanto exerce sua atividade profissional.
Outras consequências são: esmagamento de dedos, mãos, braços, queimaduras, amputações provocadas por prensas e outros tipos de equipamentos desprotegidos.
Tais informações serão apresentadas diretamente ao superintendente Regional do Trabalho de São Paulo, Luiz Antonio de Medeiros, que confirmou presença no debate, além de outras autoridades.
Além de apresentar a íntegra do estudo, o Sindicato vai propor uma mobilização de trabalhadores, cipeiros, empresas e agentes públicos pela garantia do cumprimento da lei e fortalecer o enfrentamento de toda essa situação com o objetivo de promover um ambiente de trabalho que preserve a vida, a saúde e a integridade física e mental dos trabalhadores metalúrgicos de Osasco e região.
Ciclo de Debates – Há 35 anos, o Sindicato promove o Ciclo de Debates, que reúne cipeiros, profissionais do SESMT (Serviço Especializado em Saúde e Medicina do Trabalho) e trabalhadores em geral para discutir temas relacionados à saúde do trabalhador.
O Ciclo de Debates começa às 18h30, na sede do Sindicato, na r. Erasmo Braga, 310, em Presidente Altino (Osasco).
Por Cristiane Alves
ASSESSORIA DE IMPRENSA
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