Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Empresas

Metalúrgicos qualificam trabalho em rede nas empresas

Walker Franson

Everaldo dos Santos, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e coordenador da Ceres, ajudou a conduzir o encontro

O trabalho em rede dos sindicatos metalúrgicos que têm multinacionais e transnacionais em suas bases de atuação vai ficar ainda mais efetivo a partir da oficina de capacitação realizada pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) nos últimos dias 26 e 27, em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais.

O encontro reuniu diretores da CNTM e representantes das Federações de Metalúrgicos de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Além de diretores dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Osasco e Região e do Vale do Sapucaí.

O encontro reuniu diretores da CNTM e representantes das Federações de Metalúrgicos de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Além de diretores dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Osasco e Região e do Vale do Sapucaí.

A oficina foi conduzida pela Coordenação Estratégica de Redes Sindicais da CNTM, CEReS. O encontro abordou a importância das Redes Sindicais para fortalecer a ação dos Sindicatos nas empresas multinacionais e transnacionais e construir a unidade dos trabalhadores para a ampliação e igualdade de direitos, melhores salários e condições de trabalho e solidariedade entre a classe trabalhadora mundial contra a exploração e injustiças nas relações capital X trabalho.

Acordo internacional – Na região de Osasco, o trabalho em redes abrange empresas como ThyssenKruup, Delphi, Arcellor Mittal e Gerdau. Os resultados são evidentes. Por exemplo, na Thyssen está em discussão um acordo nacional de PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). “Também traz unidade na troca de informações e possibilita ações conjuntas e discussões sobre terceirizações, PLR e saúde e segurança”, explica o coordenador da Ceres, Everaldo dos Santos.

Para Everaldo, discussões como a que acontece na Thyssen abrem a possibilidade que, no futuro, se chegue ao contrato coletivo nacional. “São grandes as possibilidades de daí caminhar para o piso nacional unificado”, projeta.

Por Cristiane Alves
Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco