Metalúrgicos que trabalham em 32 empresas de Jandira, Itapevi e Carapicuíba participaram do encontro realizado na sede. Eles obtiveram informações sobre a realidade do setor metalúrgico e apontaram itens para a pauta de reivindicações. Uma oportunidade indispensável para os companheiros.
“É sempre importante participar porque você fica por dentro, tem trabalho em grupo, discussão”, avaliou um companheiro da Jaraguá.
Na subsede de Barueri, metalúrgicos de 30 empresas localizadas em Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Barueri também apontaram reivindicações e discutiram a conjuntura política e econômica.
Em ambos os seminários, muitos trabalhadores pela primeira vez participavam de um encontro no Sindicato. “Foi bem interessante, pude tirar dúvidas que servem para o dia a dia, com a palestra do Dieese. Todos precisam disso”, avaliou um trabalhador da Philips.
O trabalho em grupo é um diferencial para a categoria. “Nunca tinha trabalhado em metalúrgica, então estou aprendendo bastante. É muito bom a gente estar reunido para debater”, analisou uma companheira da Zopas. Para outro trabalhador, da Eirich, esse é o caminho. “Muitas vezes, a gente fica reclamando só dentro da empresa e não chega no Sindicato. O caminho é participar”.
Participar é também uma forma de ter informações diretamente da fonte. “Nem sempre a forma como a empresa coloca [a informação] é correta. A intenção é dizer que partiu dela [o reajuste], não do sindicato. Tenta manipular nessa questão”, afirmou uma metalúrgica da Epson.
Por Cristiane Alves
Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco
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