O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) aprovou, por unanimidade, as contas do ano passado
Os números mostram que o patrimônio do FAT continua crescendo. As contas fecharam com superávit. No entanto, dos R$ 278 milhões orçados para o Plano Nacional de Qualificação foram empenhados apenas R$ 80 milhões. “Temos que melhorar a gestão e ampliar parcerias com municípios, estados e entidades sem fins lucrativos para uma melhor execução orçamentária”, diz Sérgio Luiz Leite, Serginho, presidente da Fequimfar (Federação dos Químicos ESP) e representante da Força Sindical no Conselho do FAT.
Na mesma reunião que aprovamos as contas do FAT, “deliberamos o ajuste de preço da hora/aluno, equiparando aos valores pagos pelo Pronatec. O valor passou para R$ 9,00 hora/aluno. Com essa medida poderemos melhorar a qualidade dos cursos de qualificação, remunerando melhor professores, oferecendo material didático de qualidade”, informa Serginho.
Serginho destaca ainda as informações sobre a rotatividade. De acordo com o relatório aprovado pelo Conselho ficou em 47,3% a taxa de rotatividade dos trabalhadores celetistas. “Foram gerados quase 2 milhões de novos postos de trabalho, porém a rotatividade de mão de obra gerou pagamento de seguro desemprego para mais de 8 milhões de trabalhadores, com despesas de R$ 23 bilhões. Precisamos inverter essa lógica. Temos que ratificar a convenção 158 da OIT e investir mais em qualificação para diminuir a rotatividade”, declara Serginho.
Conforme o relatório mais de 20 milhões de trabalhadores receberam o abono salarial em 2011, que é um importante instrumento de distribuição de renda, segundo Serginho.
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