“O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não está entendendo as reivindicações do movimento sindical e do setor produtivo, juntos no Grito de Alerta contra a desindustrilaização, nem os apelos da presidenta Dilma para que os bancos coloquem os juros e spreads no nível dos padrões internacionais.
A tímida redução de 0,75% na Selic, mantendo-a em 9% ao ano, é uma decisão frustrante para sociedade brasileira e para o desenvolvimento econômico do País. Defendemos que o Copom faça uma redução muito mais profunda na taxa básica de juros da economia e colabore com a nossa luta coletiva por geração de emprego, investimento na produção nacional e avanços sociais no País, com educação para todos, qualificação profissional, saúde pública de qualidade e cidadania”.
Miguel Torres
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical