RIO – O rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores para o agregado das seis regiões investigadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) correspondeu a R$ 1.253,70, em agosto, com elevação de 2,1% ante o mês anterior. No confronto com o oitavo mês de 2007, a alta foi de 5,7%.
Pelo levantamento, entre as seis regiões metropolitanas estudadas, o rendimento cresceu entre o mês passado e o antecedente no Rio de Janeiro (3,5%), Recife (2,3%), Porto Alegre (2,1%), São Paulo (1,9%) e Belo Horizonte (0,5%). Salvador foi exceção, com queda de 0,6% na renda.
Perante agosto de 2007, houve recuperação no rendimento em cinco regiões, Salvador (6,4%), Belo Horizonte (3,5%), Rio de Janeiro (11,8%), São Paulo (4,6%) e Porto Alegre (2,1%). O caso à parte ficou com Recife, onde houve declínio de 6,5%.
Na base mensal, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado notaram elevação de 3,9% na renda, para R$ 1.209,20. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram rendimento médio de R$ 842,30, alta de 2,9%. Os trabalhadores por conta própria acabaram com a renda 2,1% mais elevada, de R$ 1.066,60. Militares e funcionários públicos tiveram aumento de 1,3% no rendimento médio, para R$ 2.164,10.
Na comparação com agosto do ano passado, o rendimento dos trabalhadores com carteira assinada avançou 4,1%. Os trabalhadores sem carteira ficaram com renda 5,3% maior e os trabalhadores por conta própria verificaram aumento de 12,3%. Os militares e servidores públicos perceberam melhoria de 9,8%.
