Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Metalúrgicos paulistas negociam com setor de autopeças

Jaélcio Santana

Dirigentes na mesa de negociação com setor de autopeças

O comando de negociação dos metalúrgicos do Estado de São Paulo, ligados à Força Sindical, esteve reunido na manhã desta segunda-feira, 24 de outubro, com o Sindipeças (setor de autopeças), para discutir a pauta de reivindicações da categoria.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, participou da negociação, na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP, na rua Pará, 66, bairro de Higienópolis, São Paulo.

Na última sexta-feira (21), foram realizadas mais duas rodadas de negociação, uma com o grupo 10 (Fiesp) e outra com o Grupo 2 (Sindmaq e Sinaees – eletroeletrônico). Nenhuma contraproposta foi apresentada.

“Esta será uma semana intensa de negociações. No dia 30 (domingo que vem) vamos realizar uma grande assembleia em São Paulo. Se não tivermos uma propostas satisfatória, a categoria vai começar a parar as fábricas”, afirma Miguel.

A Campanha Salarial 2011 não restringe-se à reposição das perdas inflacionárias e aumento real salarial, mas contempla também itens sociais. A pauta de reivindicações contém 146 itens.

Todos estes temas constituem um conjunto normas (CCT), que ampliam os direitos da família metalúrgica, assegurando melhores condições de trabalho e de vida.

Para Cláudio Magrão, presidente da Federação, “cada cláusula tem o seu papel e sua importância. Todas melhoram as condições de trabalho e de vida da família metalúrgica no Estado de São Paulo. Isso reforça o debate e a luta para assegurar e manter nossos direitos”, destacou.

O comando de negociação, que representa 54 sindicatos da categoria, negocia em nome de cerca de 800 mil metalúrgicos do Estado, com data-base em 1º de novembro, e debate questões como:

  • Estabilidade ao trabalhador acidentado e portador de doença profissional.
  • Fornecimento do prontuário médico e exames, de acordo com a NR-7.
  • Realização de campanhas e amparo ao dependente químico.
  • Compromisso ambiental.
  • Inclusão digital.
  • Vale-cultura extensivo à família metalúrgica.
  • Fornecimento da certidão negativa de débitos trabalhistas das empresas.
  • Representação no local de trabalho por intermédio de Delegados Sindicais.
  • Fornecimento de uniformes, roupas e EPIs.

    Por Assessorias de Imprensa da Federação dos Metalúrgicos SP. Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Força Sindical e Redação CNTM