Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Dirigentes da Força Sindical, da CNTM e das demais entidades filiadas à nossa central, com a presença de representantes de outras centrais sindicais (Cut, Ctb, Cgtb, Ncst e Ugt), realizaram nesta quarta-feira, 25 de maio, às 14 horas, um ato no Salão Negro do Congresso Nacional, em Brasília.

A principal reivindicação do movimento sindical é a jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial, para gerar emprego e mais qualidade de vida para a classe trabalhadora, reduzir o número de acidentes de trabalho e aumentar a produtividade das empresas. 

Em Brasília, os manifestantes fizeram um corpo a corpo com os parlamentares na tentativa de buscar apoio para acelerar a votação e a aprovação da PEC 231/95, projeto que estabelece a redução constitucional da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas.

O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, lembra que o projeto está em tramitação há mais de uma década na Câmara dos Deputados.

Além da jornada, outras questões trabalhistas também são reivindicadas. O objetivo é pressionar pelo fim do fator previdenciário, que é um mecanismo que só serviu para reduzir as aposentadorias, lutar pela regulamentação da convenção 151, que permite a negociação coletiva para os servidores públicos, e pela ratificação da convenção 158 da OIT que proíbe as demissões imotivadas.

“Queremos ainda uma legislação que coloque fim às práticas antissindicais no País”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical.

A manifestação conta as presenças de Mônica L. Veloso, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM, e de outros diretores da CNTM.

Miguel Torres, presidente do Sindicato
e vice-presidente da Força Sindical