Diante dos graves fatos ocorridos na Usina de Jirau, em Rondônia, envolvendo milhares de trabalhadores, a Força Sindical propôs na sexta-feira, 18 de março, ao procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Otávio Brito, a formação de uma comissão para visitar as obras e verificar a grave situação relatada pelos trabalhadores.
A Direção Nacional da Força Sindical divulgou na sexta-feira, 18 de março, a seguinte nota:
Diante dos graves fatos ocorridos na Usina de Jirau, em Rondônia, envolvendo milhares de trabalhadores, a Força Sindical propôs ao procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Otávio Brito, a formação de uma comissão para visitar as obras e verificar a grave situação relatada pelos trabalhadores. Esta comissão deverá ser constituída por representantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, das Centrais Sindicais e dos sindicatos.
O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, também vai entrar com requerimento na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados cobrando explicações da Camargo Corrêa e do Consórcio de empresas providências sobre a situação de trabalho degradante envolvendo os operários das obras.
Uma frente parlamentar também deverá ser constituída para uma ampla vistoria no canteiro de obra da Usina.
Não podemos permitir que trabalhadores vivam, ainda, em situação análoga à escravidão no País. O comportamento das empresas só resulta em prejuízos para o andamento das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e para a imagem do País no exterior, visto que a Usina de Jirau é a maior obra em andamento no Brasil.
Os trabalhadores anseiam também pela abertura de negociação e uma mesa de debates sobre as legítimas reivindicações, visto que os fatos acumulados como atrasos nos pagamentos das empresas terceirizadas, maus tratos e não pagamento de horas extras geraram os transtornos nas obras.
Direção Nacional da Força Sindical
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