Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Notícias

Força Sindical completa 20 anos de lutas e conquistas

Pela ampliação dos direitos dos trabalhadores

No Dia Internacional da Mulher do ano de 91 surgia uma nova proposta na vida sindical brasileira. Naquele 8 de março, líderes dos mais diversos setores do movimento de luta dos trabalhadores reuniram-se em um grande Congresso no Memorial da América Latina, em São Paulo.

As 2.500 pessoas que lá estiveram presentes tinham preocupações e ideais em comum. As preocupações eram quanto ao rumo que o sindicalismo estava tomando, ficando para trás no processo de redemocratização do país, seja por causa de radicalismo estéril ou, por outro lado, por conformismo paralisante. O ideal que emanou desse I Congresso da Força Sindical – a nova bandeira que surgia – era o de lançar o movimento dos trabalhadores brasileiros à modernidade, para construir uma central forte, capaz de endurecer quando preciso mas também de saber negociar, autônoma, livre, pluralista, aberta ao debate interno e com a sociedade. E, principalmente, com um projeto bem definido por um Brasil melhor, mais justo, solidário e que saiba promover o bem estar social entre seus filhos.

O projeto logo ganhou a forma de livro. “Um projeto para o Brasil – A Proposta da Força Sindical” expõe detalhadamente o que a central pretende para o país e o modo como esse ideal pode ser atingido.  O Projeto da Força é até hoje um ponto de referência positivo. Ele se pauta sempre na direção de apresentar caminhos para uma sociedade mais justa.

De lá partiram as grandes lutas por conquistas reais para os trabalhadores. Essas lutas materializaram-se em grandes projetos, como o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, a Qualificação Profissional ampla e intensiva, o 1º de Maio – hoje considerado modelo e um dos maiores ndo mundo- , a luta pelo pagamento do FGTS, por um salário mínimo mais digno, pela recomposição das aposentadorias, pela correção da tabela do Imposto de Renda. Enfim, lutas que  marcaram para sempre a história do sindicalismo no Brasil.

Essas ações e inúmeras outras demonstraram sempre a capacidade de atuação da Força Sindical. Capacidade que logo predispôs à aglutinação de setores preocupados em defender e conquistar direitos efetivos para os trabalhadores. As filiações não pararam de acontecer, e não param até hoje. Em 95, apenas quatro anos após a fundação, a central contava com 445 entidades associadas e 4.215.927 trabalhadores na base. Os mais diversos setores já compunham a entidade, como prestação de serviços, vestuário, indústria, comércio, rurais e tantos outros. Em agosto de 99, éramos 968 entidades associadas e 8.258.329 trabalhadores na base. Percentual de crescimento nos últimos 4 anos: 117,5% a mais de entidades associadas e 95,9% a mais de trabalhadores na base. Hoje, contablizamos cerca de 1.600 sindicatos espalhados por todos os estaddos.  Números esses que mudam a cada dia, pois, a cada nova contagem, algum outro sindicato, federação ou confederação de alguma parte do Brasil preenche sua ficha de filiação e engrandece a Força Sindical. Em todos os sentidos.

Acreditando no pluralismo, a Força Sindical atua  sempre na chamada Unidade de Ação visando sempre a ampliação dos direitos dos trabalhadores. Esta ampliação passa pelas bandeiras de luta: redução da jornada de trabalho sem redução salarial, salário mínimo digno, recomposição do poder de compra dos aposentados, regulamentação do terceirização, trabalho decente para todos, taxas de juros menores, qualificação profissional e igualdade de oportunidades.

Força Sindical: a central que funciona para o trabalhador!

Por Assessoria de Imprensa da Força Sindical
em 8 de março de 2011
www.fsindical.org.br