Folhapress, de São Paulo
Valor Econômico Online
Seis centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB e CTB – prometem fazer hoje protestos em diversas cidades pelo salário mínimo de R$ 580 e pela correção da tabela do Imposto de Renda.
Em São Paulo, o protesto deve se concentrar no vão livre do Masp e seguir até em frente ao prédio do Tribunal Regional Federal (TRF). Na semana passada, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o salário mínimo será de R$ 545 a partir de 1º de fevereiro.
No último dia de 2010, o governo também confirmou que a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física – que, desde 2007, é corrigida pela meta de inflação, de 4,5% – não teve mudança para o ano-base 2011. A defasagem desde 1995, que já superava 64%, deve passar de 70%, segundo cálculos do Sindifisco Nacional. “Pretendemos ingressar com ações na Justiça Federal para corrigir esta injustiça com os trabalhadores. É bom ressaltar que milhares de trabalhadores passarão a pagar Imposto de Renda após os reajustes salariais do ano passado”, afirma o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
“A não correção da tabela ameaça os aumentos salariais conquistados pelos trabalhadores em 2010. Se a tabela não for corrigida, os salários serão desvalorizados por causa do imposto”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres.