Brasil Econômico
O panorama de incertezas nos mercados em todo o mundo tem segurado o Ibovespa que, nas últimas semanas, andou “de lado”, conforme o famoso jargão dos financistas.
Nesse sobe-e-desce que deixa o índice paulista no zero a zero, considerando o acumulado em 2010, as ações mais negociadas sofrem por tabela.
Alã Mota, operador da Futura Investimentos, nota que os papéis voltados aos setores de siderurgia e mineração estão mais parados do que os dos bancos, por exemplo.
Ele detecta uma oportunidade nos papéis preferenciais classe A (USIM5) da Usiminas.
Atualmente na faixa dos R$ 45,15, o ativo acumula queda de 8,34% no ano. “Essa ação está atrasada, a bolsa já voltou a subir e, se isso se mantiver, ela vai atrás, pois tem peso no índice”, afirma Mota.
Segundo ele, há alguns dias, o papel tenta romper a região de R$ 45,80, após ter despencado nos últimos meses, da casa dos R$ 54,00.
“Quando conseguir fazer isso, o ponto acima, de R$ 45,90, representará o rompimento de resistência). O objetivo dessa operação é R$ 49,20”, explica. Isso equivale a um potencial de valorização de 8,97%.
“O suporte está na casa dos R$ 43,50 e teremos alguma resistência em R$ 47,10. Vai atrapalhar por um ou dois dias, mas não creio que vá cair.”