Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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FITIM promove 3º encontro sobre acordos e redes sindicais

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Pedro Celso, secretário de assuntos sindicais da CNTM; o secretário-geral da CNM/CUT, João Cayres; e o secretário de organização da CNM/CUT Ubirajara de Freitas

A regional para a América Latina e Caribe da Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas na Argentina, nos dias 18 e 19 de agosto, realizou um encontro com a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT e as demais entidades filiadas na região, para discutir e organizar as ações quanto à construção e acompanhamento de redes sindicais e Acordos Marco Internacionais (AMIs).

O secretário-geral, João Cayres e o secretário de organização, Ubirajara de Freitas, representaram a CNM/CUT no encontro.


A CNTM, Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/Força Sindical, foi representada pelo companheiro Pedro Celso, secretário de assuntos sindicais


A FITIM é a representante do movimento sindical metalúrgico quando uma empresa concorda em assinar um AMI. Isso acontece porque esse tipo de acordo compromete a empresa a garantir condições laborais mínimas em qualquer uma de suas plantas no mundo. “Esses acordos também responsabilizam as empresas pelos seus fornecedores e prestadores de serviços, o que é mais uma ferramenta contra a habitual precarização do trabalho através das terceirizações e outras ações na mesma direção”, disse João Cayres.

Os acordos são firmados globalmente, mas sua implantação é local, em cada planta da empresa no mundo. Dessa forma, não basta que o documento seja assinado pela empresa, mas é preciso torná-lo real e efetivo para os trabalhadores.

Neste sentido, as redes de trabalhadores por empresa, sejam elas nacionais ou internacionais, servem como um instrumento de monitoramento e pressão para a efetivação dos referidos acordos. “É também um espaço para reduzir as desigualdades praticadas pelos patrões, que jogam trabalhadores contra si mesmos na medida em que transfere unidades de produção de um país para o outro e fazem ameaças constantes para atingir o seus objetivos. Ou seja, aumentar seu lucro”, afirmou Ubirajara.

“Essa é a terceira etapa deste trabalho, mas ainda temos muito para caminhar. Não há dúvida de que é uma estratégia positiva frente à realidade atual das grandes corporações”, finalizou Cayres.

O encontro debateu as realidades locais na região, as dificuldades de efetivação dos AMIs e das redes sindicais, e também avaliou as ações previamente estabelecidas, renovando compromissos de todos os filiados.

Por Flavia Cristina e Yuri Kiddo – Imprensa CNM/CUT

Com texto em destaque (em laranja) publicado pela Redação CNTM