Agência Estado
A cidade de São Paulo continuou em julho no posto de capital com a cesta básica mais cara do Brasil. Conforme o levantamento nacional realizado em 17 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital paulista liderou o ranking pela segunda vez seguida, mesmo após o preço médio da cesta apresentar recuo de 3,89% em relação a junho, para R$ 239,38.
Porto Alegre voltou a ficar no segundo posto entre as cidades com a cesta mais cara do País. Em julho, o conjunto de produtos alimentícios essenciais custou, em média, R$ 237,67 na capital gaúcha, o que representou uma baixa de 4,22% ante o preço observado em junho. Manaus foi a terceira do ranking, com preço de R$ 233,00. Na sequência, com preços acima de R$ 215, aparecem Vitória (R$ 222,27), Florianópolis (R$ 221,42), Brasília (R$ 221,17), Belo Horizonte (R$ 217,97), Curitiba (R$ 216,11), Belém (R$ 215,32) e Goiânia (R$ 215,02). As cestas mais baratas em julho foram encontradas em Aracaju (R$ 181,04), Fortaleza (R$ 181,73) e João Pessoa (R$ 191,17).
Especificamente em São Paulo, o Dieese apurou que nove dos 13 produtos pesquisados que compõem a cesta registraram redução em seu preço em julho. O tomate (baixa de 23,03%) e a batata (recuo de 13,33%) tiveram as maiores quedas. As altas foram apuradas no pão francês (1,45%), no óleo de soja (1,38%), na banana nanica (0,43%) e na manteiga (0,31%).