As metalúrgicas de Barueri e Cotia sentiram nesta terça-feira, 16, a força da mobilização. Isso porque cerca de 7 mil trabalhadores se organizaram junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região pela aprovação da pauta de reivindicação da Campanha Salarial de 2014 e mostraram disposição de ir para greve, caso os grupos patronais não concedam aumento real de salário.
As manifestações comandadas pela entidade aconteceram em diversas empresas, incluindo: Wap Metal, Jas, Aisin, Centigon, Wendler, Feva, New Oldany e Alvenius, entre outras. Hoje aconteceu o primeiro mutirão de muitos que o Sindicato realizará ao longo da Campanha Salarial deste ano. O próximo será na próxima terça, 23, nas fábricas localizadas em Osasco Norte, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.
A ação visa mobilizar a categoria na luta pelo aumento real (acima da inflação), valorização dos pisos, estabilidade ao delegado sindical, 40 horas semanais, fim do fator previdenciário, entre outras cláusulas sociais e econômicas. Além disso, colabora para pressionar os patrões a abrirem as negociações.
No próximo sábado, 20, os trabalhadores destes municípios se organizarão na subsedes de Barueri e Cotia, num seminário para reforçar a mobilização. “Vamos exigir o aumento real, não vamos abrir mão disso, mesmo que para isso tivermos que decretar greve geral. Queremos contar com vocês também nos seminários que acontecerão no sábado nas subsedes de Barueri e Cotia”, reforçou o diretor do Sindicato Gilberto Almazan.
Unidade – A Campanha Salarial é unificada entre os 52 sindicatos de metalúrgicos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP, representando cerca de 700 mil trabalhadores com data-base em 1º de novembro. A pauta de reivindicação foi entregue aos grupos patronais em 9 de setembro.
Por Cristiane Alves
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Foto: Joícy Costim