Iugo Koyama
Clementino Vieira, presidente da CNTM
“Conforme dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 1999, a participação dos salários no custo da indústria de transformação era de 22%, em média.
Fazendo as contas, uma redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais (de 9,09%) representaria um aumento no custo total de produção de apenas 1,99%.
Este percentual é irrisório se considerarmos que o aumento da produtividade da indústria, entre 1990 e 2000, foi de 113% e que, nos primeiros anos do século 21, os ganhos de produtividade foram de 27%.
Portanto, o grande aumento de produtividade alcançado desde 1988 (última redução da jornada de trabalho no Brasil) leva a um pequeno aumento de custo gerado pela redução da jornada de trabalho.
Este é mais um argumento que o movimento sindical deve difundir para sensibilizar os parlamentares na hora da votação do projeto que prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução salarial”.
Clementino Vieira
Presidente da CNTM
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