Foto: Jaélcio Santana
As centrais sindicais estão convocando para o dia 10 de agosto, que cai em uma sexta-feira, um Dia Nacional de Luta com manifestações e paralisações contra a lei da reforma trabalhista, em defesa dos direitos, o desemprego, o desmonte do Estado.
“O trabalhador só tem o sindicato como última trincheira em sua defesa. Está em nossas mãos, é nossa responsabilidade enfrentar esta situação unidos em torno de nossa pauta trabalhista, social e desenvolvimentista”, afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).
Para ele, “é preciso ficar alerta diante dos fatos que vêm ocorrendo no País, como a destruição das leis e conquistas
trabalhistas, que querem fazer nas nossas empresas, na nossa soberania. Tudo está muito bem articulado. Temos de ter unidade”.
MANIFESTO
Junto com a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, lançada na quarta, 6 de junho, no Sindicado dos Químicos de São Paulo, os presidentes das centrais sindicais divulgaram um manifesto destacando que “os trabalhadores criaram o sindicalismo para se tornarem protagonistas do próprio futuro e, neste momento, no Brasil, a luta é para recolocar o País na trajetória do desenvolvimento, com geração de empregos de qualidade, crescimento dos salários, combate à informalidade, à precarização e à insegurança no trabalho, e promover a proteção social e trabalhista para todos”.
Os presidentes das centrais sindicais enfatizam também que as eleições são primordiais para a construção de compromissos com a futura agenda de desenvolvimento do País e reafirmam o compromisso com a unidade.
REFORMA TRIBUTÁRIA
Representantes da Fenafisp (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) apresentaram um estudo sobre a “Reforma Tributária Solidária – A reforma necessária” e criticaram a política do Brasil, que privilegia as altas rendas e cobra mais dos que ganham menos.