Herzog está mais vivo que nunca, presente em nosso embate, pois seguiremos incansáveis contra a volta de tempos sombrios
O jornalista Vladimir Herzog, assassinado aos 38 anos: símbolo de luta contra a ditadura. Foto: Acervo/Instituto Vladimir Herzog
Por Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Vladimir Herzog teria hoje 81 anos se sua vida não tivesse sido brutalmente interrompida aos 38 anos, em 25 de outubro de 1975, quando o jornalista foi assassinado por agentes da ditadura. Eles tentaram forjar um “suicídio” para esconder a morte provocada por tortura no DOI-CODI – a “casa do inferno”, como ficou conhecido o local onde mais de 50 presos políticos foram mortos.
Vlado se tornou símbolo da luta contra o regime ditatorial e seu assassinato mobilizou a sociedade brasileira pelo fim da tortura e do regime repressivo.
Como disse Audálio Dantas, saudoso ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas SP, “a violência tem que ceder lugar à liberdade”. Na conjuntura que vivemos hoje, Herzog está mais vivo que nunca, presente em nosso embate, pois seguiremos incansáveis contra a volta de tempos sombrios.
Vlado vive! Ditadura nunca mais! Tortura nunca mais!
Direção – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo