Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Usiminas chora de barriga cheia

“Mais do que nunca, trabalhadores e Sindicato precisam estar unidos para resistir às iniciativas prejudiciais das empresas. Esta soma de forças nos dá garra para lutar por novas conquistas e pelos direitos do trabalhador.

Sabemos das barreiras que a Usiminas tenta impor com o seu novo jeito de ser. Para fazer qualquer negociação é preciso passar por um batalhão de pessoas, o que atrasa qualquer acordo.

Se a empresa dificulta relações para nos prejudicar, nós também assumimos uma postura mais agressiva, não medindo esforços em defesa do trabalhador e do emprego. Vamos, se preciso for, à greve geral.

Com este pensamento, vamos resistindo à instrasigência dos exploradores. Nossa história de lutas e vitórias não será destruída. Vamos mantê-la, custe o que custar.

Durante os 47 anos de operações da Usiminas, os trabalhadores foram a força motriz para que a siderúrgica de Ipatinga atingisse as maiores marcas de produção e lucro líquido de sua história. Os sucessivos recordes e os lucros acumulados deram as condições necessárias para que a Usiminas se transformasse numa potência, que incorporou outras empresas do setor, como a Cosipa, transformando-se numa gigante do aço no Brasil e América Latina.

Mesmo com todos estes méritos dos trabalhadores metalúrgicos, hoje, sob o argumento de que a empresa teve uma receita líquida de “apenas” R$ 2,86 bilhões e um lucro líquido de “só” R$ 454 milhões, os investimentos são paralisados (como é o caso da Usina de Santana do Paraíso e do novo aeroporto), as negociações entre Sindicato e empresa tornam-se cada vez mais difíceis, qualquer “marolinha” é motivo para milhares de demissões.

A postura da Usiminas é cada vez mais perniciosa. Enquanto todas as empresas, dos mais diversos setores, anunciam a recuperação econômica, a Usiminas continua a chorar de barriga cheia. Enriquece os acionistas e arrocha os trabalhadores.

Mais do que nunca, trabalhadores e Sindicato precisam estar unidos para resistir às iniciativas prejudiciais das empresas. Esta soma de forças nos dá garra para lutar por novas conquistas e pelos direitos do trabalhador.


Luiz Carlos Miranda

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG
e Secretário de Relações Públicas da CNTM

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A construção do novo aeroporto significa desenvolvimento econômico, uma vez que haverá um significativo ganho com a vinda de novos investidores, aumento da produtividade das indústrias e, consequentemente, com a criação de mais de 50 mil novos postos de trabalho no Vale do Aço.

Além disso, o investimento proporcionará uma série de outras mudanças promovendo a geração de renda e melhorando a qualidade de vida nos municípios que compõem a região. Entre nessa luta conosco, participe e dê sua opinião, quem ganha é você!

POR CRISTIANO MAGALHÃES
Assessoria de Comunicação Social