Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Milhares de trabalhadores da Força Sindical e de outras centrais sindicais fizeram nesta sexta-feira, 26 de abril, um protesto em São Paulo contra as mortes e acidentes de trabalho. Uma passeata teve início do Palácio do Trabalhador, sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, passou pela sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e terminou com um ato de protesto na rua Martins Fontes, em frente à Superintendência Regional do Trabalho. 

Paulinho, presidente da Força Sindical, observou que faltam auditores para fiscalizar as obras e verificar se as empresas estão cumprindo as normas de saúde e segurança no trabalho. “O governo não contrata estes profissionais, a Dilma abandonou os trabalhadores”, ressaltou.

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, ressaltou que há muito descaso no País com relação à saúde e segurança do trabalhador. “O Brasil nunca será um país realmente desenvolvido se não houver trabalho decente e segurança e saúde nos locais de trabalho”.

28 de Abril – O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho surgiu em razão de um acidente ocorrido nos Estados Unidos em 1969. A OIT, desde 2003, defende nesta data uma reflexão sobre a segurança e saúde do trabalhador. No Brasil, o Dia foi instituído em 2005. No País, segundo dados de 2011, foram registrados 771.164 acidentes do trabalho, 14.811 incapacidades permanentes e 2.884 mortes no trabalho.

“Chamamos a atenção das autoridades para o assunto e as causas de tantas vidas que são perdidas no ambiente de trabalho. O dia 28 de abril é para refletirmos sobre as condições de segurança que estão sendo oferecidas aos trabalhadores”, comenta Maria Rosângela Lopes, presidenta do SINDVAS (Sindicato dos Metalúrgicos do Vale do Sapucaí) e da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais.

Clique aqui e veja um trabalho interessante do SINDVAS
sobre o 28 de Abril e as causas dos acidentes de trabalho

Por Val Gomes, Assessor de Comunicação CNTM, com informações da Força Sindical e do SINDIVAS.