Foto: Jaélcio Santana
Os metalúrgicos da Lorenzetti entraram em greve na terça, 28 de agosto, por uma série de reivindicações. Segundo o diretor Roberto Soares Dias, o Ninja, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, os trabalhadores reivindicam a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de 2018, correção no valor do vale-alimentação, criação da Comissão de Fábrica e o fim da jornada 12×36 (que é parte da aplicação da “reforma” trabalhista).
Eles também querem o pagamento de dois dias descontados, incluindo um domingo, em razão da greve de 28 de abril de 2017, e não aceitam a empresa exigir laudo médico e prontuário em vez do atestado médico, entre outras reivindicações.
A assembleia de greve desta quarta, 29, no período na manhã, contou com as presenças de apoio dos diretores Ortiz, Leninha, Zé Luiz, Josias, Rodrigo de Morais e Adriano Lateri, Érlon, Luisinho e Maurício Forte. A greve, também aprovada pelos trabalhadores nos demais turnos, continua nesta quinta, 30, com assembleia às 5h.
A Lorenzetti fica na Mooca, produz chuveiros, torneiras e aquecedores e emprega em torno de 4 mil trabalhadores.
Força companheiros e companheiras da Lorenzetti
“Parabéns companheiros e companheiras da Lorenzetti, pela decisão de entrarem em greve por seus direitos, contra a exploração e por melhorias nas condições de trabalho. Esta corajosa e expressiva mobilização já representa em si uma grande vitória e demonstra que a união dos trabalhadores com o Sindicato é fundamental para enfrentarmos com mais força a “reforma” trabalhista, o ataque aos direitos e os desafios de nossa Campanha Salarial 2018. A Luta faz a Lei”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e presidente interino da Força Sindical.