Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Trabalhadores da GM rejeitam nova proposta de acordo salarial

Os trabalhadores do turno diurno da empresa General Motors de São Caetano do Sul rejeitaram em assembleia realizada na manhã de terça-feira, dia 06/09/2011, proposta de acordo salarial apresentada ao sindicato pela direção da empresa. 

Além da rejeição à proposta foi aprovado e decretado pelo sindicato o estado de greve. No período da tarde, ás 16h, foi realizada mais uma assembleia no portão 04, Avenida Goiás, com o pessoal do turno da noite.

A empresa ofereceu 9,41% de aumento salarial, sendo 7,26 da inflação acumulada nos 12 meses, mais 2% de aumento real a serem aplicados aos salários, a partir de 01/11/2011, e abono no valor de R$ 2.000,00, a ser pago no dia 16/09/2011.

A rodada de negociação ocorrida no dia 05/09/2011 foi a segunda que acontece em menos de uma semana. Portanto o que se tem definido é o estado de greve.

Segundo o presidente do Sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, existe uma predisposição dos trabalhadores para a greve se a empresa se recusar a melhoria a proposta apresentada. “Nosso papel é negociar e apresentar a proposta, porém quem decide são os trabalhadores. Diante do impasse o caminho natural é a  decretação do estado de greve. Isto nós o fizemos. Caso a empresa não modifique sua posição iremos à greve que também é um direito”, afirmou.

Por Humberto Pastore

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Matéria anterior publicada em 5 de setembro

Assembleia na GM rejeita proposta salarial 8%

Os trabalhadores da empresa General Motors de São Caetano do Sul rejeitaram na sexta-feira, 2 de setembro, a proposta de aumento salarial de 8%, mais abono no valor de R$ 1.500,00. 

A rejeição não impede que o Sindicato continue a negociação. Está marcada para esta segunda-feira, dia 5/09, uma nova rodada de negociação entre a direção do Sindicato dos Metalúrgicos e a GM a fim de que seja apresentada uma outra proposta pela empresa.

De acordo com o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, dificilmente a proposta seria aprovada e o sindicato advertiu a empresa de que a mesma não é minimamente condizente com o que se está reivindicando.

“Sabemos que a produção está em alta, o ritmo de trabalho é intenso e não há razão para uma proposta que não prevê ganho real de salário. O que a empresa apresentou apenas repõe a inflação dos últimos 12 meses que já ultrapassa os 7%. Queremos algo mais como forma de recuperar o poder de compra dos salários que é ainda baixo”, afirmou o Cidão.

Além da inflação integral, com base no INPC, mais aumento real, os trabalhadores metalúrgicos reivindicam aumento diferenciado para o piso salarial, como forma de elevar o seu valor, redução de jornada de trabalho, manutenção das cláusulas sócias que constam da atual Convenção Coletiva de Trabalho.

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Por José Raimundo e Humberto
Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul


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