Jaélcio Santana
Aproximadamente 1 mil trabalhadoras e trabalhadores da Força Sindical realizaram hoje (dia 30), uma passeata da rua Galvão Bueno (sede da Força Sindical) até o Parque Dom Pedro, onde fica a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, situada na rua Bittencourt Rodrigues.
As trabalhadoras reivindicam a abertura das delegacias durante 24 horas para que as mulheres possam prestar queixa quando sofrem violência doméstica.
“Hoje as delegacias funcionam apenas das 8h às 18 h e fecham nos finais de semana. É absurdo este horário de atendimento porque se as mulheres sofrem violência nos finais de semana precisam esperar até segunda-feira para fazer denúncias. No horário comercial são vendidas, compradas e entregues mercadorias. Não somos mercadorias”, declara Maria Auxiliadora dos Santos, Secretaria Nacional da Mulher da Força Sindical.
Para Maria Augusta Marques, secretaria estadual da Mulher, a sociedade deve se engajar nesta luta e lutar para que seja cumprida a Lei Maria da Penha. Já Neuza Barbosa, secretaria de Qualificação Profissional da Força, afirma que as autoridades precisam deixar de conversa mole e assumir o compromisso com as mulheres de abrir as delegacias 24 horas.
A manifestação foi organizada pela Força Sindical São Paulo e a Força Sindical Nacional. Durante a passeata, as trabalhadoras gritavam palavras de ordem, como “Quem ama não mata, não briga e não maltrata”.
Algumas fizeram maquiagem para mostrar ferimentos e agressões que as mulheres sofrem. Na 1ª DP, as trabalhadoras entregaram as reivindicações à delegada assistente Ana Paula Monteiro Pinto. Às 15h30, elas também entregarão o documento com as reivindicações na Delegacia-geral.
Escrito por Assessoria de Imprensa da Força Sindical
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