Estadão Online
Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.612,90 em julho, o valor mais alto para o mês desde 2002
Daniela Amorim, da Agência Estado
RIO – A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,0% em julho, ante 6,2% em junho, a menor taxa no ano e o menor índice para meses de julho desde 2002. O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções.
De acordo com o IBGE, a população desocupada ficou em 1,4 milhão de pessoas em julho, patamar estável em relação ao mês anterior. Na comparação com julho do ano passado, houve queda de 12,1% na população desocupada, ou seja, menos 200 mil pessoas à procura de trabalho.
Já a população ocupada ficou em 22,5 milhões, variação não significativa frente a junho. No confronto com julho de 2010, houve aumento de 2,1% no número de ocupados, representando um adicional de 456 mil postos de trabalho.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 10,9 milhões, alta de 1,2% na comparação com junho. Na comparação com o mesmo período de 2010, houve aumento de 7,1%, um adicional de 726 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Os dados do IBGE mostram que os setores de construção e de serviços prestados às empresas foram os que mais empregaram em julho. Houve acréscimo de 5,5% no contingente de trabalhadores da Construção (90 mil novos postos) e de 7,3% no número de empregados do setor de Serviços prestados a Empresas, Aluguéis, Atividades Imobiliárias e Intermediação Financeira (243 mil pessoas).
Renda
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.612,90 em julho, o valor mais alto para o mês desde 2002.
Trata-se de uma alta de 2,2% em julho ante junho e aumento de 4,0% na comparação com julho do ano passado.