O Brasil tem hoje mais de vinte fábricas automotivas, empregando trabalhadores com mão-de-obra direta e indireta (autopeças, alimentação, limpeza e transporte etc.).
Devido à pandemia global do Covid-19, as montadoras e suas fornecedoras optaram pela paralisação geral para conter a propagação vírus.
Essa decisão, correta do ponto de vista da prevenção, deverá derrubar a produção de veículos leves no País.
Vale lembrar que a maioria das montadoras optou para dar férias coletivas e depois entrar na medida provisória 936 do governo federal.
Quando acabar a estabilidade, infelizmente, podem começar as demissões em massa de mais de 300 mil trabalhadores.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis/GO, o SindMetana, considera esta situação do setor automotivo uma das mais preocupantes neste período de pandemia.
‘’A MP 936, imposta pelo governo, poderia ter sido mais propícia para os trabalhadores e empresários. A indústria automotiva é de grande relevância para a economia brasileira e, com a situação que estamos enfrentando, as inúmeras demissões, que não conseguiremos controlar, poderão vir a ser uma situação extremamente caótica’’, diz Reginaldo de Faria, presidente do Sindicato.