Sindipa marca reuniões para discutir Campanha Salarial

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10 nov 2011

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O Sindipa (Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG) não perde tempo e já tem duas reuniões marcadas para discutir a pauta de reivindicações aprovada pelos trabalhadores. A primeira será realizada no próximo dia 18, com representantes da Usiminas, quando a diretoria do Sindicato espera que a empresa apresente sua contraproposta, que será avaliada, em assembleia, pelos trabalhadores, no próximo dia 21/11, às 17h30, na Sede do Sindipa.

“O Sindicato vai lutar para que os direitos dos trabalhadores seja respeitado. Vamos lutar por um acordo que traga o máximo de benefícios possíveis para os trabalhadores”, disse o presidente do Sindipa, Luiz Carlos Miranda.

Dentre as reivindicações, o Sindicato pede redução da jornada para 40 horas semanais, aumento real de 5%, piso salarial de R$ 1.850,00, 5% de produtividade, INPC, abono salarial e empréstimo consignado.

Para que o trabalhador possa decidir se aprova ou não a contraproposta da Usiminas, uma assembléia está marcada para o próximo

Usiminas Mecânica

Na última terça-feira (08) aconteceu uma reunião entre os representantes do Sindipa e da UMSA também para discutir a negociação salarial deste ano. Depois de uma longa espera a Usiminas Mecânica resolveu se pronunciar e marcou para o dia 21 uma reunião para apresentar, conforme prometeu, a contraproposta à pauta de reivindicações.

E para apresentar a contraproposta aos trabalhadores, o Sindipa marcou uma assembléia para o dia 24/11, às 17h30, na Sede do Sindipa.

“É importante a participação de todos os trabalhadores. O Sindicato é apenas um intermediador. Quem vai decidir se a proposta é boa ou não são os trabalhadores”, acrescenta Luiz Carlos Miranda.

Terceirizadas

Quase dois meses após a entrega da pauta de reivindicações e os representantes das empreiteiras ainda não se manifestaram. Para o presidente do Sindipa isto mostra a falta de respeito ao trabalhador. “Nós queremos uma posição das terceirizadas. Os trabalhadores não podem ficar esperando”, explica Miranda.

Usiminas