Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Sindipa comemora a troca de presidente na Usiminas

Divulgação/Sindipa

Luiz Carlos Miranda, presidente do Sindipa e secretário de relações públicas da CNTM

A Usiminas anunciou, no final da tarde de segunda-feira, 12, a troca do seu presidente executivo. No dia 30 de abril, Wilson Nélio Brumer, que já foi presidente da Acesita e ocupava o cargo de presidente do Conselho de Administração da Usiminas, ocupará o cargo em substituição a Marco Antônio Castello Branco.

A presidência do Conselho será ocupada por Israel Vainboim, que já integrou os conselhos no Itaú Unibanco, Souza Cruz e Embraer. De saída do cargo, Marco Antônio admitiu que as divergências produzidas no processo de reestruturação da Usiminas pesaram na decisão dos acionistas.

Wilson Brumer, por sua vez, afirmou que “é mais mineiro do que Marco Antônio em se tratando de diálogo”, e disse que buscará resgatar a paz e a serenidade em todos os setores da empresa.

Pacificação

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga, Luiz Carlos Miranda, em viagem ao Norte do Estado, já recebeu um telefone do próximo presidente da Usiminas, Wilson Nélio Brumer, solicitando a marcação de uma reunião entre a diretoria do Sindipa e os novos diretores da empresa.

Por telefone, Luiz Carlos Miranda afirmou que o novo presidente está disposto a buscar a pacificação nas relações entre capital e trabalho na empresa, que vinham num processo constante de deterioração desde o ano passado, quando a diretoria do Sindipa passou a denunciar em seus boletins o que chamava de as “atitudes arbitrárias” do presidente Marco Antônio Castello Branco e sua diretora de Recursos Humanos, Denise Brum, acusados de romperem com uma história de sucesso no relacionamento entre empresa e comunidade ao longo de quase 50 anos.

Diálogo

Ainda de acordo com o presidente do Sindipa, a entidade vai conversar com o novo presidente com os espíritos desarmados, mas firme na sua posição de defender os interesses da categoria metalúrgica que representa.

“Nós jamais nos furtamos a conversar e a negociar, quando isso é possível e produtivo para os trabalhadores e a comunidade. E não faremos diferente com o Brumer. Mas ele deve saber com antecedência que atitudes demissionárias como a que ele tomou anos atrás, na Acesita, não cabem em Ipatinga, e que foi exatamente por causa disso que o Sindipa trombou de frente e denunciou, até no Japão, o desastre que Castello Branco estava promovendo na empresa”, afirma o dirigente sindical.

Luiz Carlos reafirma que tudo o que o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga deseja é ver o crescimento de Ipatinga e da Usiminas. “É possível, mesmo no mundo globalizado, fazer a empresa crescer com a dedicação e profissionalismo de seus empregados, reconhecidos e bem remunerados. Isso torna a empresa cada vez maior, aumenta os rendimentos de seus acionistas, e os resultados positivos da responsabilidade social da empresa se fazem sentir nas comunidades onde a Usiminas atua”, finaliza o sindicalista.

Por CRISTIANO MAGALHÃES
Assessoria de Comunicação Social
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE IPATINGA
www.sindipa.org.br