Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

11 DE JULHO DE 2013 - DIA NACIONAL DE LUTAS

Sindicatos da CNTM participam do Dia Nacional de Luta

Segura

Miguel Torres na Avenida Paulista, São Paulo, por mais direitos para os trabalhadores

Newton Bastos e Cristiane Belizário

Dal Prá, no Rio de Janeiro, defende as reivindicações da pauta trabalhista

O Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações – Em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores teve uma expressiva participação do Sindicatos dos Metalúrgicos filiados à CNTM, por meio de paralisações, passeatas e protestos em todo o País.

O presidente da CNTM Miguel Torres liderou ações da categoria em São Paulo, defendendo mais direitos para os trabalhadores e avanços sociais no País.

A pauta deste movimento unificado das centrais sindicais reivindica:

* Fim do Fator Previdenciário * Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial
* Reajuste digno para os aposentados * Mais investimentos em saúde e educação
* Transporte público de qualidade * Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização
* Reforma Agrária * Fim dos leilões do petróleo
* Combate à inflação * Recuperação das perdas do FGTS

Thamires Almeida

Miguel Torres e Paulinho da Força

Depoimentos

“Vivemos um momento importante no Brasil de mobilizações sociais. Fundamental portanto reafirmamos a Pauta Trabalhista em defesa dos interesses da classe trabalhadora, que são de amplo alcance social”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, CNTM e vice da Força.

“Esta união quer o trabalho decente e a valorização da Pauta dos Trabalhadores”, afirmou Francisco Dal Prá, presidente da Força Sindical do Rio de Janeiro e secretário de finanças da CNTM.

“Nós queremos passe livre, educação de qualidade, aplicação dos recursos do pré-sal na saúde e educação. Por isso, a organização tem que ser expressa também no voto, na organização nos bairros e nos sindicatos”, defendeu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno.

Para Edmilson Domingues, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto e Região, “o Dia Nacional de Luta é para que toda sociedade possa ouvir nossas reivindicações”. 

“Foi uma grande participação dos metalúrgicos de Catalão, em conjunto com outras categorias e o movimento popular camponês e apoio de dirigentes sindicais de Goiânia e Anápolis”, disse Carlos Albino, diretor da CNTM e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat).

“Nossa categoria fechou pela manhã várias rodovias federais. Foi um importante protesto em defesa da pauta trabalhista e dos avanços sociais no País”, informa Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.

Para Luiz Carlos Miranda, diretor da CNTM e presidente da Força MG, “a luta trabalhista é também uma luta social”.

“Terceirização é precarização. A empresa terceiriza o trabalho para reduzir os direitos do trabalhador e a sua responsabilidade com ele. Temos que combater essa lei”, disse o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Renato Soares, aos trabalhadores do Consórcio Modular durante a assembleia.

O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, Josinaldo José de Barros (Cabeça), informa que houve paralisação em cerca de 50 fábricas.  Cabeça destaca o entusiasmo dos trabalhadores: “Nós caminhamos uns dez quilômetros. E o pessoal tinha gás pra andar muito mais. Mas já tínhamos atingido os objetivos, ao fazer uma grande concentração operária e também marchar nos dois sentidos da via Dutra”.

Para José Luiz Ribeiro, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “não dá para pensar um Brasil melhor sem promover avanços aos trabalhadores que, não podemos deixar de considerar, são cidadãos, que buscam melhores condições de trabalho e de vida”, destaca.

Paulo Segura

Miguel Torres, presidente da CNTM, em São Paulo, no início da passeata na zona sul

Eduardo Metroviche

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Ismael Colosi

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