Foto: Claudio Omena
Será na Justiça o próximo passo em defesa do salário, dos benefícios e direitos dos quase 800 trabalhadores da MTP, fábrica com duas unidades em Guarulhos e onde os funcionários decretaram greve segunda, dia 19. O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região já ingressou com pedido de dissídio junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).
Marcílio Penachioni, advogado, explica: “A Lei de Greve proíbe demitir ou contratar durante paralisação. E a empresa demitiu 770, por meio de telegrama. Essa é uma das razões da nossa ida à Justiça”. Não é só isso. O Sindicato pleiteará, em audiência no TRT, garantias de pagamento dos atrasados e bens a serem arrestados, a fim de assegurar o pagamento futuro de verbas trabalhistas.
Reunião – O Sindicato de Guarulhos foi até Mauá (região do ABC) sexta (23), onde se reuniu com representantes da empresa e também com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá (em cuja base há duas empresas do grupo MTP – lá chamadas Quasar).
“Tentamos obter garantias aos trabalhadores. Mas não houve avanço”, afirma Josinaldo José de Barros (Cabeça), vice-presidente do Sindicato de Guarulhos. Sem avanços na negociação, o Sindicato agilizou o pedido de dissídio ao Tribunal.
Por Titico e João Franzin
Assessoria de imprensa
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