Mateus Medeiros
O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba realizou nesta quinta, 9 de junho, um grande protesto, solicitando a melhoria no quilômetro que se estende entre a rodovia Cornélio Pires (SP-127) e a rodovia do Açúcar (SP-308), na vicinal que dá acesso a Central de Abastecimento do Ceasa. A estrada encontra-se com muitos buracos, ondulações, falta de acostamento, sinalização, asfalto deteriorado, dentre tantos outros problemas.
Com faixas e cartazes, a diretoria do Sindicato juntamente com trabalhadores da região pararam a rodovia por alguns minutos, pedindo para que providências sejam tomadas. O trecho está perigoso e o risco de acidentes e mortes é constante.
Os trabalhadores da região querem saber de quem é a responsabilidade da rodovia (do Estado, do Município ou da Concessionária). De acordo com Magali Lopes Cavalheiro, comerciante do Ceasa, “já faz quatro anos que estamos cobrando providências dos poderes públicos, mas até agora não tivemos resposta”, disse.
Esta região que dá acesso ao Ceasa possui um trânsito intenso, com muitos carros, ônibus e principalmente caminhões. Os motoristas que passavam, apoiavam o manifesto e assinavam o abaixo assinado para a reforma da rodovia. Mais de 1000 assinaturas foram colhidas e serão entregues a Prefeitura de Piracicaba.
Segundo Antonio Edson Alcarde, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “Estamos reivindicando, pois existem muitas empresas ao redor, e os trabalhadores que trafegam diariamente pelo local estão colocando suas vidas em risco. É preciso refazer esta estrada”, comentou.
Trabalhadores de uma empresa coreana instalada neste trecho da rodovia também apoiaram o manifesto e relataram os problemas enfrentados diariamente.
Além de toda esta situação de perigo, os danos causados nos veículos são grandes, pois danificam pneus, amortecedores, molas, dentre outros. Os trabalhadores da região estão muito indignados, pois pagam os impostos em dia e encontram esta situação na rodovia.
Maria Carmem Valério Mateucci, moradora da região, disse que desde 2013 batalha pela melhora da rodovia, mas ainda nenhuma providência foi tomada. “A situação está a cada dia pior”, comentou.