O Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba esteve (25/11) na manifestação do Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações, realizado às 9 horas, em frente ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). O protesto organizado pelo Conespi (Conselho das Entidades Sindicais), contou com a participação da Associação dos Metalúrgicos Aposentados; Sindicato dos Municipais; Papeleiros; Bancários; Construção Civil; Comércio; Alimentação; Condutores de Veículos; dentre outros.
A manifestação teve como objetivo fortalecer a luta dos trabalhadores contra as reformas pretendidas pelo Governo Federal, dentre elas a da Previdência Social, que propõe mudar regras para a aposentadoria do trabalhador.
Com faixas, cartazes, bandeiras, os sindicalistas em forma de protestos fecharam a rua XV de novembro. O trânsito na área central fluiu normalmente, pois a manifestação contou com o apoio da Semutran.
Para Wagner da Silveira, Juca, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “estamos aqui para mostrar a população onde o Governo pretende chegar com estas propostas. Antes de se fazer qualquer reforma, os trabalhadores precisam ter de volta um dos seus maiores direitos que é o emprego”, destacou.
O presidente do Conespi Francisco Pinto Filho, Chiquinho, ressaltou que existem muitas propostas que já foram enviadas ao Governo, que poderiam resolver o déficit da previdência, como por exemplo, o corte dos altos salários.
As Centrais Sindicais juntamente com a Força Sindical já entregaram ao Governo o documento intitulado como “Compromisso pelo Desenvolvimento”, em que são apresentadas as propostas para que o País saia da crise, sem que para isto tenha que se retirar direitos.
De acordo Juraci Góes, Magal, presidente da Associação dos Metalúrgicos Aposentados Pensionistas e Idosos de Piracicaba, “estamos presentes para dizer não a reforma da Previdência Social. Retirar direitos é um retrocesso”, comentou.
Segundo Gilberto Christofoletti, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, “a crise vem aumentando o desemprego e a informalidade. Não iremos aceitar mudanças nas leis trabalhistas, e estamos lutando também em defesa dos direitos dos aposentados”, destacou.
Ao final dos protestos, os Sindicalistas como também a população que passava pela rua, cantaram o Hino Nacional e com gritos de “Trabalhador Unido Jamais Será Vencido” encerraram a manifestação.