Sindicato de Volta Redonda agora é Força Sindical

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20 set 2011

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Num ambiente muito otimista, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Volta Redonda-RJ, com os trabalhadores, participa de Assembleia de filiação à Central Sindical Força Sindical.

Estiveram presentes, na solenidade do dia 16 de setembro de 2011, o deputado dederal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, Francisco Dal Prá, Presidente da Força Sindical do Estado do Rio de Janeiro e da Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro e Secretário-Geral da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Carlos Fidalgo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias, Sérgio Coutinho, da Federação dos Metalúrgicos do RJ, Marquinho, Secretário-Geral da Força RJ, e Marcelo Peres, Secretário de Imprensa e Comunicação da Força RJ, José Gama e Rogerinho do Sindicato dos Rodoviários de Volta Redonda, além de sindicalistas de São Paulo que vieram também prestigiar e participar do evento da filiação dos Metalúrgicos de Volta Redonda à Força Sindical.

Renato Soares Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, em entrevista ao Secretário de Imprensa da Força RJ, conversa sobre essa nova etapa.

Força Sindical RJ: O que significa para você, como presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda, a vinda para Força Sindical?

Renato Santos: Para nós metalúrgicos é muito importante ter tido essa oportunidade, primeiro porque teremos uma central forte e de trabalho, que tem buscado a cada dia lutar pelo trabalhador e pelos aposentados. A Força Sindical é a central sindical que mais cresce no Brasil e para nós, que temos uma categoria de importância para a economia do no nosso Estado, precisamos deste respaldo.

Força Sindical RJ: Quantos trabalhadores têm na base dos metalúrgicos de Volta Redonda?

Renato Santos: Nós temos 50 mil trabalhadores e a tendência é crescer porque vão instalar duas novas montadoras e, com certeza, vamos chegar de 60 a 70 mil trabalhadores em nossa base.

Força Sindical: Qual a sua expectativa Renato, como presidente do Sindicato e dos trabalhadores, depois de uma Assembleia como esta, que acabamos de participar, que teve unanimidade dos trabalhadores e da sua diretoria, na decisão de mudar de central sindical?

Renato Santos: Os trabalhadores agora estão sentindo mais fortalecidos, nós como diretoria éramos cobrado muito na porta das montadoras e das empresas, que o Sindicato deveria participar de um central sindical atuante junto com o Sindicato e os trabalhadores para enfrentar as dificuldades com mais força no dia a dia. Então, nós, em conjunto com a diretoria, viemos amadurecendo a ideia e procuramos há dois ou três anos atrás o presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), filiada à Força Sindical, que inclusive veio a falecer, mas continuamos as conversas que culminaram no dia de hoje, com a filiação do Sindicato à Força Sindical.

Força Sindical RJ: Qual é a principal reivindicação dos trabalhadores metalúrgicos na base?

Renato Santos: Os trabalhadores de hoje são muito informados, e estão muito preocupados com esta entrada desenfreada dos carros importados no Brasil através das importações. Isso tem como consequência e eliminação de empregos no Brasil. Ou seja, os empregos são gerados no país de origem onde fabricam os carros. Os trabalhadores hoje têm nitidamente essa noção e discutido isso com o Sindicato, porque sabem que isso pode eliminar postos de trabalho, e vê a importação como um fantasma que os cercam. O Governo precisa sempre tomar medidas que venham proteger nossos postos de trabalho, gerando produção, como isso gera trabalho e renda para os brasileiros. Essa taxação de 30% sobre os carros importados é uma sinalização, mas é preciso não só ficar nisso mas acompanhar se essa medida será suficiente para conter esse crescimento dos carros importados e proteger a produção do nosso País.

Fotos de Marcelo Peres

Dal Prá, Renato e Paulinho